quinta-feira, 30 de junho de 2011 | By: Anderson Shon

Um Doce de Mãe

Se eu levo a colher a boca

E levo a colher ao doce

O doce azeda?

Mas é assim, tão depressa?!

Que nem conselho de mãe

Que de bate pronto

Tem a resposta no ponto

Para qualquer indagação

E se a resposta for não

É por que tem algo na questão

Que envolve uma namorada

Ou vicio na televisão

Realmente azeda?

Mas se for de laranja

De banana ou de cereja?

E se tiver em cima da mesa

Que já posta para o almoço

Acompanhada da reclamação

“Coloca mais, tá pouco”

Que me faz sentir um garoto

Do tipo que todos querem ser

Será que azedo mesmo?

Se for com a ponta da colher

É que seu doce tá muito bom, mulher!

Igual ao seu amor e paciência

Que te faz a mãe excelência

E um exemplo para dar

Se toda mãe for igual

E só o endereço é que difere

É porque no meu coração

Tem uma placa de “reserve”

E a chave está na sua mão

Obrigado mãe!

E se encerra a interrogação

Eu vou trocar essa colher

E assim o doce azeda não

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