O
morno é o muro
Que
não dá a cara
E
nem desvia do murro
E
não sabe em quem votar
Não
na falsa democracia
Mas
na democracia falsa
Que
nos orgulhamos em brindar
Sem
saber muito bem diferenciar
O
julgamento da analise
A
omissão e a simpatia
A
alienação e a alegria
Se
não podemos falar
Ao
menos escutemos melhor
Já
me contava minha vó
Que
a falta de um sentido
Instiga
algum outro
Mas
estamos todos sem sentidos
Dando
passos retos
Em
um caminho torto
Dá
para ser descente
Em
uma época indecente, Harvey?
Eu
já parei de tentar
Parei
também de escutar
Pois,
melhor do que ser o rei de um orelha
É
ficar de longe pra ver a centelha
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