quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 | By: Anderson Shon

Dia da Saudade


Minha tristeza
Já disse a ela
E mesmo assim
Ela não veio
Minha prece não serviu
Minha dor ela não viu
E a mim restou sofrer

Não há paz sem ela
Não há forma bela
Há um ar triste e melancólico
Um queimar bucólico
Que não sai de mim, não sai

Os peixes se multiplicaram
Na falta dos tais abraços
Apertados, colados, calados
Que ainda estão no aguardo
Do cantado sem fim

Dar um basta na saudade
Cantar a tal idade
Em que ela não existiria
A saudade ainda chega
Deixa dor por onde passa
Estraçalha o amor em brasa
E não sai de mim, não sai

Anderson Shon

1 comentários:

maya disse...

De mim também não sai, não sai.

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