domingo, 28 de agosto de 2011 | By: Anderson Shon

O homem mais rico do cemitério

O homem mais rico do cemitério

Enxerga a morte com os olhos

De quem não quer vê

Não conta a vida com mais

De uma mão

E assisti os momentos

Invejando as cores da TV

Conta piadas sobre o nada

E não extrai o riso

Pois então sustenta uma riqueza

Que não lhe faz rico

E se senta a beira da sorte

O homem mais rico do cemitério

Entende a morte

Como um herói mal

Que sai da sua nave

Com a espada e o manto

E salva um cachorro,

A velinha e o santo

E se senta a beira da sorte

Esperando uma mão

Com a benção do anjo que voa

Mas não tem solução

O homem mais rico do cemitério

Não viu o cometa atingir a terra

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